domingo, 25 de abril de 2010
Emaranhados que se perdem no vazio! Vazio?
Desafios de linhas que acumulam murmúrios.
Como nós a se desfazer! Sobe e desce devagar.
Enrola e desenrola novelos da lã cor terra.
Cores e luzes, esfera linear! Aquarelas e esperas.
Era de se esperar ver a luz do dia! Arte na arte.
Brilho transparente como uma teia ardente.
Tece, tece, tece, desembarace essa parte.
Presença de fios leves quase arredondados.
Amarre-os! Desate-os! Solte-os pelo ar! Pelo ar.
Como um eco similar as linhas soltas do quadrado.
Siga o som, siga o tom, deixe-os viver o destino.
Faça retas circulares em alto relevo sem ética.
Use e abuse de cores degradês, abuse dos traços.
Crie laços perpendiculares a sua vontade eclética.
Novamente desate os nós que estão dentro de você.
Soraia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
As peças são lindissimas, é preciso poesia com as mãos para poder moldá-las com perfeição. Isso vocês tem de sobra. Parabéns pelo trabalho, fiquei muito honrada em fazer parte dessa obra.
ResponderExcluirSoraia