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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Porta cartões

Diluição




Aquele amor uma aquarela. Delicadas transparências em perfeita justaposição. Tela fluída em manchas tonalizadas. Suaves espaços em branco. Silêncio. Para aquela aquarela luz e sombra. Momentos de “quinta justa”. Mas fluiu tanto, que ultrapassou a moldura, tingiu paredes, chão, terra e se evadiu de mim. Para esta saudade um teatro mambembe onde crio velhas personagens e sinto antiga emoção.



maria izabel

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